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Pr. Elias Pascoal

Um dos textos mais importantes da Bíblia e que nos serve de rica experiência é, sem dúvida, Lc 24, 13-35, o famoso episódio dos discípulos de Emaús, onde dois discípulos, na tarde do domingo da ressurreição, desanimados, cabisbaixos e frustrados, voltam para esta aldeia próxima de Jerusalém, ignorando totalmente o fato da ressurreição de Cristo, mas julgando-se, porém, bem informados do que lá acontecera.

Nesses versículos, conta-se que os discípulos partem para Emaús, ou seja, não ficam acomodados a uma situação, que, para eles, era de fracasso e de desilusão. Partilham a dureza daquela experiência e conversam sobre os acontecimentos, discutindo entre si. Mas, nesse momento difícil de suas vidas, Jesus se aproxima e se põe a caminhar com eles, embora não o reconhecessem.

Aqui vemos o carinho de Deus, que, nas horas difíceis, sempre se coloca ao lado de quem sofre. E a atitude de Jesus não é, como vemos, a de um falador, de quem tudo sabe, mas sim a de quem procura ouvir primeiro. Portanto, aproximar-se e ouvir deve ser a nossa primeira atitude diante do irmão que sofre, desesperançoso e sombrio.

Os discípulos narram os fatos a Jesus, mostrando, porém, mal formados e informados, pois o objeto de suas esperanças, como também de todo o Israel, era um Jesus-Messias, político e libertador da nação das garras do Império (24:21). Jesus, então, dá aos dois discípulos uma lição da história da salvação, começando por Moisés e por todos os profetas, o que fez arder o coração dos discípulos.

É interessante notar que somente depois que os discípulos mostraram toda a sua realidade interior e limitações humanas é que Jesus se põe a trabalhá-los, mostrando-nos que o Evangelho é profundamente humano, no sentido de identificar-se com as necessidades das pessoas.

Ao aproximar-se da aldeia para onde iam, Jesus provoca neles uma atitude fraterna, "fazendo de conta que ia mais adiante". Lucas, deixa transparecer aqui o desejo de Jesus de ser convidado para um repouso, para uma refeição judaica, costume próprio do povo de Israel. Atitude simpática de Jesus ao valorizar a simplicidade daqueles discípulos, agora o tratando não mais como forasteiro, mas como amigo e desejado hóspede.

Jesus provoca e aceita um encontro mais íntimo e espiritual com os discípulos e juntos à mesa, numa refeição judaica, os discípulos reconhecem o Cristo Ressuscitado. E depois de o reconhecerem, sem medir consequências, partiram para Jerusalém, a fim de anunciar a ressurreição.

Se no início, os discípulos, tristes, sem esperança, frustrados e sombrios, deixam Jerusalém e vão a caminho da aldeia de Emaús, aqui, alegres, felizes, com a certeza da ressurreição do Senhor, eles voltam para Jerusalém para anunciar a ressurreição, a essência do Evangelho.

Como lição dessa passagem, devemos reconhecer o Senhor em nossas vidas para não vivermos cabisbaixos, tristes e sombrios, mas alegres e esperançosos. Devemos aprender com Jesus a colocarmo-nos ao lado dos caminhantes sofridos, sem esperança e frustrados; o ouvir, em primeiro lugar, as suas queixas; o respeito para com os seus limites e suas precariedades, como também o reconhecimento de suas qualidades e virtudes. Com o Senhor devemos ainda aprender a falar, na hora certa, o essencial, a valorizar os pequenos gestos e a dar graças pela provisão recebida.

Devemos aprender também, como os discípulos de Emaús, a aceitar o outro em nossa caminhada, evitando assim qualquer elitismo ou excludência; a ouvi-lo, mesmo que aquilo que ele tem a dizer não tem importância objetiva para a nossa vida; a elogiá-lo, quando suas palavras fazem arder também o nosso coração; a não censurá-lo, quando seus questionamentos de nossas atitudes não param em simples questionamentos, mas nos orientam para a nossa verdadeira posição no corpo da Cristo.

Que o Senhor nos abençoe sempre!

Texto enviado por:

Pr. Elias Pascoal

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